Em tempos de grandes incertezas, com um ritmo de trabalho maior que a média e rápidas transformações, principalmente digitais, vale pensarmos como administradores, se estamos contemplando tudo que realmente se faz necessário.

A escalada e declaração de pandemia para o Covid-19, trouxe consigo, uma necessidade de mudança de curva radical no processo de digitalização de todas as empresas. Muitas estavam avançando em diversas frentes, inclusive com modelos parciais e bem explorados de trabalho remoto, mas a realidade é que a grande maioria, ainda estava longe de atingir um adequado patamar de gestão digital e trabalho remoto.

Praticamente da noite para o dia, a totalidade das empresas se viu na obrigação de migrar integralmente para um modelo digital de operação de seus negócios. Não estou falando especificamente sobre um modelo de venda digital ou pela internet, mas principalmente no “Modelo de Operação e Gestão Digital”, que é muito mais amplo do que uma venda digital. Ou seja, ter todas as áreas, departamentos e filiais operando completamente remotos.

Operar integralmente remoto, indica utilizar um grande volume de soluções e softwares de gestão. Significa construir estruturas para estar conectado a partir de dezenas, centenas e, para muitas empresas, milhares de pontos de conexão e acesso.

Imaginem o quanto sua empresa está diferente daquela que se conhecia há 20, 30 ou 60 dias. Faça uma simples pesquisa com sua área de tecnologia e tente entender a complexidade disso tudo e, principalmente, a vulnerabilidade que tudo isso traz consigo. Eu poderia afirmar que cada uma das empresas está, minimamente, 100% mais exposta digitalmente do que antes do Covid-19.

Se, por um lado, temos o benefício de uma rápida adaptação da maioria das empresas, pessoas e modelos de negócios, por outro, temos uma agravação considerável do risco de operação. Será que isso está sendo realmente levado em consideração pelos atuais gestores e administradores?

Você, como administrador, já parou para pensar que sua empresa possui múltiplos canais de acesso, pontos de contato e, principalmente, exposição? Já parou para pensar no quanto isso fragiliza sua operação e potencializa riscos e ataques cibernéticos? Já considerou e revisou com sua área de tecnologia o investimento e incremento de segurança nessa plataforma? Já pensou que deveria considerar estar amparado, no mínimo, por um Seguro Específico? O Seguro Cyber!

De fato, o risco é muito grande e a responsabilidade, ao meu ver, é cruzada com a do administrador. Ser impactado por uma crise sem precedentes, como a causada pela Covid-19, e ter seu negócio vulnerável e impactado por um ataque cibernético, pode significar um “duplo risco” ou “dupla falta da administração”.

Nenhum acionista gostaria de imaginar que, além de toda exposição atual com receitas e perda de margens, oriundas da Covid19, sua empresa e investimentos estão expostos à riscos cibernéticos, sem um devido amparo securitário, e ainda suscetível a lucros cessantes decorrentes de uma eventual paralização da sua operação.

Portanto, convido todos os administradores para uma real reflexão sobre esse tema, incluindo uma revisão de sua matriz de riscos e planos de contingência para o COVID-19, considerando a contratação de Seguro Cyber para mitigar tais riscos.

Seguro, desde muito não é custo e sim investimento. Não contar com ele nos piores momentos pode gerar despesas e perdas substanciais e, muitas vezes, fatais para um negócio ou empresa.

Pense, repense, considere!!! Mas as razões de ontem para a não contratação deste relevante seguro já não se aplicam para os dias de hoje e deveriam estar na agenda de todos os principais executivos e administradores.

Seguro Cyber é quase que um Seguro Obrigatório neste momento e em todos os outros que virão.

 

*Marcos Aurélio Couto

Presidente da ALPER Seguros, Acadêmico e Conselheiro do Conselho Superior da ANSP.

 

 

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